Reprodução Assistida ajuda mulheres a serem mães após câncer de mama

Um dos maiores efeitos negativos dos tratamentos para o câncer é a infertilidade. Mesmo que a sobrevivência seja o principal foco do cuidado com o paciente de câncer, a qualidade de vida após o tratamento é cada vez mais discutida e deve ser levada em consideração.
Mulheres que passaram pelo câncer de mama, por exemplo, precisam estar cientes de que o tratamento pode levar à infertilidade. Claro que, com o suporte das técnicas de reprodução assistida, as pacientes diagnosticadas com a doença que mais afeta as mulheres no mundo e no Brasil, têm mais chances de engravidar.
A Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida por meio da oncofertilidade – especialidade médica que tem objetivo de manter a fertilidade de pacientes com câncer – trabalha em busca de criar uma sobrevida de qualidade para as mulheres que venceram a doença.
A preocupação de mulheres diagnosticadas com o câncer de mama que estão em sua idade fértil e desejam engravidar, é comum. Em casos mais extremos, de mulheres com alterações nos genes associados também a câncer de ovário, pode ser necessário a retirada dos ovários, o que gera a necessidade de utilizar os métodos de reprodução assistida.
Não é seguro engravidar logo após o tratamento do câncer de mama. Isso porque existe uma ligação entre alguns tipos de câncer de mama com os hormônios produzidos pelos ovários, que são elevados durante a gestação.
Após o tratamento, e passado o período crítico do retorno do câncer, a mulher corre menos riscos ao engravidar. Atualmente é possível uma mulher que venceu o câncer mamário se tornar mãe por meio da reprodução assistida, mas essa decisão deve ser tomada nos primeiros momentos entre o diagnóstico e o tratamento da doença.O congelamento de óvulos é, em muitos casos, indicado, antes dos tratamentos como a quimioterapia e radioterapia.

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