Cerca de um terço das mulheres inférteis podem ter endometriose e, muitas vezes é descoberta durante tentativas de engravidar. A endometriose é o desenvolvimento anormal fora do seu local habitual de células semelhantes às que revestem a parede interna do útero.
Alguns focos se desenvolvem nos ovários, nas trompas ou até em regiões próximas, como intestino e bexiga. Reações inflamatórias podem se manifestar como doença progressiva e induzir a ocorrência de dor pélvica crônica, cólicas menstruais, ciclo menstrual irregular e infertilidade, dentre outros sintomas.
A endometriose associada à infertilidade está relacionada aos distúrbios ovulatórios, à redução do número e/ou da eficiência da reserva de óvulos, à distorção da anatomia pélvica por reação inflamatória e à produção de toxinas locais que podem prejudicar a interação entre óvulo e espermatozoide.
É aí que entra a reprodução humana assistida (RHA). Ela aumenta as chances de realizar o sonho da maternidade porque proporcionam ganhos significativos na correção desses distúrbios da endometriose.
Como já comentamos por aqui, esse tipo de tratamento deve ser indicado pelo médico especialista conforme a idade da paciente, o histórico familiar, o tempo de infertilidade, o grau da doença e as condições tubárias e dos espermatozoides.